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Património

A Fundação tem um acervo documental, uma colecção de livros e 2 jaziglos.

Através da intervenção e ação direta dos tios, a Fundação Maria Manuela e Vasco de Albuquerque d’Orey (FMMVAO) é proprietária de dois jazigos no Cemitério dos Prazeres.

Um deles é classificado como “jazigo de agulha ou subterrâneo”.

Está localizado na Rua nº 9, ou seja, do lado esquerdo de quem entra no Cemitério, numa zona que fica perto da Igreja do Cemitério.

Foi-lhe atribuído o nº 1.970, e aí foram sepultados os trisavós d’Orey, fundadores da Família em Portugal.

Este monumento foi sinalizado pelo tio Guilherme de Albuquerque d’Orey e, posteriormente, ficou propriedade da FMMVAO;

É formado por um pequeno rochedo que representa o monte Gólgota* (ou Calvário), encimado pela cruz que reproduz dois troncos de madeira.

Por outro lado, esta “pedra bruta” também nos recorda que a passagem por esta vida não é suficiente para transformarmos positivamente todos os elementos com que nos vamos confrontando, pelo que cada um deixa sempre muita obra por concretizar e muitos projetos por finalizar. Neste sentido, também este monumento se encontra “inacabado”.

Numa placa de pedra foi acrescentado um epitáfio, o qual refere «Achilles d’Orey. Faleceu a 18 de abril de 1872 e sua filha Maria a 17 de maio de 1871. Auf Wiedersehen.».

O outro túmulo é classificado como “jazigo de capela”, uma vez que se pode entrar e levar a cabo celebrações religiosas.

Está localizado na Rua D, situada do lado direito de quem entra no Cemitério, tendo-lhe sido atribuído o nº 5.818.

Foi mandado edificar pelo avô Vasco de Albuquerque d’Orey (ao mestre M. M. Rato & C.ª F.os, Rua de São Paulo 41) para aí depositar os restos mortais da sua primeira mulher, Mariana Cardoso de Castilho. Posteriormente, foi herdado pelo seu filho mais velho, o tio Vasco Manuel de Castilho d’ Orey e, mais tarde, ficou propriedade da FMMVAO com a ajuda dos tios José Luís e Bernardo de Albuquerque d’Orey.

É um monumento sóbrio, com pouca decoração.

Sobre a porta (que possui gradeamento artístico que serve de respirador) desenvolve-se um frontão triangular (influência dos templos gregos). Entre estes dois elementos, foi introduzida a inscrição «Venha a nós o Vosso Reino / Família Vasco d’Orey».

Lateralmente, o avô Vasco mandou colocar um epitáfio dedicado à sua primeira mulher, Maria Castilho de Albuquerque d’Orey (que partiu a 23 de dezembro de 1917), o qual refere:

«Mais elle était du Monde où les plus belles choses ont le pire destin; et, rose, elle á vécu ce que vivent les roses. L’espace d’un matin.» (François de Malherbe).

O interior, sobre o altar, possui uma janela com um vitral que representa o Sagrado Coração de Jesus.